04/08/2012

[Album Review] Conor Maynard - "Contrast"

4 Comentários
Todos sabemos que criticas aos albuns são extremamente subjectivas, pois o que pode ser muito bom para uns, pode ser péssimo para outros, ou vice-versa, mas penso ser importante dar-mos uma ideia do que se pode esperar ou de que se pode ouvir num novo album que acaba de sair. Vamos começar com o estreante Conor Maynard e porquê? Está em ascenção, o album foi lançado esta semana e porque sim. Contudo gostava que me dessem sugestões de albuns que acham que mereçam uma análise aqui no HOS. Conto sempre com as vossas opiniões e sugestões, mas para já vamos viajar pelas musicas de "Contrast".

"Animal" - Penso que o album não poderia ter um melhor começo, uma das grandes musicas do album, com batidas e um refrão viciante. Uma grande produção que encaixa perfeitamente com a voz do artista. A letra fala sobre entregarmo-nos a alguém loucamente. "You can take my heart like a criminal".

"Turn Around" - No inicio da musica o que se destaca é logo o piano e uma batida que poderia ser fácilmente confundida com uma produção de Calvin Harris, mas a mesma ficou a cargo de outro grande produtor o Stargate. O seu mentor Ne-Yo acompanha-o brilhantemente numa das melhores canções de "Contrast". "Together, nothing can stop us now".

"Vegas Girl" - O 2º single deste album, e embora seja uma musica com uma batida viciante, o que se destaca é a letra onde Conor de forma bastante inteligente presta homenagens a cantoras dizendo "I knock you down like you're Keri, forget your name like Rihanna, you can run the world, Queen B., be unthikable Alicia". Aqui pela primeira vez em certos momentos da musica, nota-se a forte influencia de Timberlake.

"Can't Say No" - O 1º single e que apresentou este artista ao mundo, onde Conor admite que não resiste às meninas´. Esta musica é descrita como tendo a melhor e mais memorável "Bass Line" do ano, tendo um instrumental bastante curioso e viciante, uma boa escolha para single. "I see a pretty girl and i wanna make her mine".

"Lift Off" - Uma produção de Pharrel, e aqui é o momento mais Timberlake do album, se me dissessem que esta era uma demo dos primeiros tempos do astro de "Sexyback", eu acreditaria, soa totalmente ao album "Justified". Mais uma grande produção e outro dos momentos inteligentes do album. "Girl, you remind me, of a daydream, i can't escape".
"Mary Go Round" - O começo da musica tem um instrumental brilhante que nos prende a atenção desde o primeiro segundo, fazendo-nos lembrar um circo, mas logo de seguida transportando-nos para as batidas electrónicas e viciantes. Esta é a primeira musica que aborda problemas com raparigas, algo que Conor diz não ter. "Dizzy, i can't take it, can we make it stop?".
"Take Off" - Uma musica que fala sobre viver a vida e esquecer o resto, nem que seja por uma noite. Aqui as batidas electrónicas atingem o Climax, sendo uma das musicas mais potentes deste  album. Certamente será um futuro single. "Let's take off tonight, goin' in so hard that the world can't take us".
"Better Than You"- A ultima colaboração deste album, neste caso também com a novata Rita Ora, onde os dois se defrontam na letra. É o primeiro momento despontante no album. A musica não inova em nada, e não é tão impactante como as anteriores, no entanto as vozes dos dois cantores casam na perfeição.
"Boy, slow down, come here, i'll make you sing for me".


"Another One" - Outro momento desapontante, não pela musica, pois o refrão torna-se viciante, mas pelas letras, sendo que Conor canta, "Said, she wanna peel my banana, na na na, took her to my cabana". Ela quer descascar a banana dele? Ok... as letras podem ser um factor negativo e tirarem credibilidade ao artista.
"Pictures" - E aqui volta a perfeição, depois de duas musicas menos bem conseguidas, Conor volta apresentando o seu magnifico "falsetto" que pode rivalizar com Usher, por exemplo. Uma grande canção e mais um forte momento Timberlake. É a primeira musica mais calma do album e será uma aposta certeira como futuro single. "I didn't wanna miss you so bad".


"Glass Girl" - O primeiro momento "dark" do album, com um instrumental místico e que nos transporta para outra realidade. É como a nova versão de "Cry Me A River" para a nova geração do dubstep. Uma musica menos comercial que as anteriores, mas majestosa. "Sorry to teel you Ms. Glass Girl. I know you who are".
"Just In Case" - O lado mais vulnerável de Conor vem com este "Just In Case" sobre o fim de um relacionamento. Destaque para a boa letra e para a performance vocal de Maynard, contudo não é um dos momentos fortes de "Contrast", que ganha pelas suas musicas mais voltadas para as pistas de dança. "So baby, just in case he makes the same mistakes that i did".


Revisão geral: Embora este seja considerado o "Justin Bieber britânico", eu confundiria-o com um Justin, mas o Timberlake. Penso que este rapaz merece uma chance no mundo da musica e fez um trabalho notável preenchendo o vazio que Timberlake deixou no mundo da musica desde que se dedica ao cinema. O Pharrel diz que Conor vai mudar o conceito da Pop. Não sei será capaz disso mas pelo menos a sua musica vai conquistando e marcando o seu lugar, e vocês que pensam deste artista?



4 comentários:

  1. É bem melhor que o Bieber. Espero que tenha o merecido reconhecimento.

    Sugiro p/análise o álbum Born to Die da Lana Del Rey.

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  2. Obrigado pela tua opinião e sugestão :)

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  3. Quando ela lançar a reediçao com as novas faixas será um excelente album para analisar :)

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  4. Exacto, ficaremos à espera dessa reedição ;)

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